Dar voz.
Dar visibilidade.
Dar dignidade.

Histórias de vida de pessoas e comunidades muitas vezes invisibilizadas, promovendo empatia, inclusão social e coesão comunitária. Através da escuta empática e da valorização da memória, o MUE constrói pontes de reconhecimento mútuo e celebra a diversidade humana como património comum.

Inspirado na filosofia Ubuntu — “Eu sou porque tu és” — e em metodologias de escuta empática, o MUE nasce da convicção de que toda a pessoa tem uma história que merece ser contada, e que ao partilharmos essas histórias, fortalecemos os laços que nos unem enquanto comunidade global.

Valores

01
Ubuntu

Acreditamos que “eu sou porque tu és” — a nossa humanidade floresce no encontro com o outro.

02
Empatia

Escutamos com o coração. Partilhamos com respeito. Valorizamos cada narrativa como expressão única de um percurso de vida.

03
Inclusão

Criamos espaço para quem raramente tem voz. Não há histórias pequenas quando são contadas com verdade.

04
Cuidado

Curamos e cuidamos da memória como se fosse um bem comum, com ética, responsabilidade e delicadeza.

05
Diversidade

Celebramos a multiplicidade de experiências, culturas, geografias e modos de viver.

06
Cooperação

Somos um museu feito com os outros. Construído a muitas mãos, a partir do diálogo com comunidades, parceiros e pessoas.

07
Esperança

Valorizamos a superação, a coragem e os gestos simples que iluminam a dignidade de cada pessoa.

Princípios Curatoriais

Escuta ética e empática

Cada história é recolhida com consentimento informado, tempo, atenção e profundo respeito pelo ritmo e pelas escolhas da pessoa.

Cocuradoria comunitária

As comunidades envolvidas são parte ativa na seleção, organização e interpretação das histórias. A curadoria é um processo participativo.

Narrativas como ato político e poético

A valorização das histórias de vida é, simultaneamente, uma prática de resistência à invisibilidade e uma celebração da beleza do vivido.

Estética da dignidade

Cada história é apresentada com o mesmo cuidado que se reserva a uma obra de arte: cuidada no formato, no som, na imagem e no enquadramento.

Contextualização e diversidade

As histórias são apresentadas com o seu contexto sociocultural, favorecendo uma leitura plural e profunda da experiência humana.

Acessibilidade

O museu é concebido para ser acessível a todos — digitalmente, linguisticamente e emocionalmente.

Memória em movimento

As histórias não ficam congeladas. São sementes para oficinas, exposições, debates, publicações — ganham vida e circulam no mundo.