
Acreditamos que “eu sou porque tu és” — a nossa humanidade floresce no encontro com o outro.
Escutamos com o coração. Partilhamos com respeito. Valorizamos cada narrativa como expressão única de um percurso de vida.
Criamos espaço para quem raramente tem voz. Não há histórias pequenas quando são contadas com verdade.
Curamos e cuidamos da memória como se fosse um bem comum, com ética, responsabilidade e delicadeza.
Celebramos a multiplicidade de experiências, culturas, geografias e modos de viver.
Somos um museu feito com os outros. Construído a muitas mãos, a partir do diálogo com comunidades, parceiros e pessoas.
Valorizamos a superação, a coragem e os gestos simples que iluminam a dignidade de cada pessoa.
Cada história é recolhida com consentimento informado, tempo, atenção e profundo respeito pelo ritmo e pelas escolhas da pessoa.
As comunidades envolvidas são parte ativa na seleção, organização e interpretação das histórias. A curadoria é um processo participativo.
A valorização das histórias de vida é, simultaneamente, uma prática de resistência à invisibilidade e uma celebração da beleza do vivido.
Cada história é apresentada com o mesmo cuidado que se reserva a uma obra de arte: cuidada no formato, no som, na imagem e no enquadramento.
As histórias são apresentadas com o seu contexto sociocultural, favorecendo uma leitura plural e profunda da experiência humana.
O museu é concebido para ser acessível a todos — digitalmente, linguisticamente e emocionalmente.
As histórias não ficam congeladas. São sementes para oficinas, exposições, debates, publicações — ganham vida e circulam no mundo.